Angola está à nossa espera. Chegar lá não é, definitivamente, fácil: o governo impõe todos e quaisquer entraves à instalação de empresas por parte de estrangeiros, o ambiente caótico de uma cidade que não teve tempo para se ajustar a todo este crescimento contrasta claramente com a realidade europeia, mas Angola chama. A gente, a economia, o país. Tudo chama por inovação, gente com ideias para pôr aquela imensidão africana a mexer, a crescer.
Não precisa de calões, preguiçosos. Precisa de quem consegue agitar as águas, de quem tenta pôr um fim àquela estagnação (mas que, sozinho, não consegue), de quem não tem medo daquele quase-mundo.
Angola precisa do Mundo. Será que o Mundo precisa de Angola?
(eu gosto de pensar que sim.)
por outras palavras, este país não é para velhos.
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